vivemos numa era em que o capital é abundante no mundo, embora os investimentos sejam mais criteriosos. Uma era em que a tecnologia está se tornando cada vez mais comoditizada e acessível apesar de ainda representar condição mínima para atuar no mercado.
O principal fator de competitividade é a capacidade de inovar, de pensar diferente, de agregar valor. E não é capital, tecnologia nem mercado que vão gerar isso, mas as pessoas. Assim, o RH deve se preparar para ocupar uma posição estratégica ao lado da alta administração que já foi ocupada por finanças, tecnologia e marketing.
O RH deve se especializar cada vez mais em gestão de pessoas, se aprofundando mais nos seus fundamentos de aquisição, aplicação, desenvolvimento e manutenção do seu capital humano ou deve ampliar seu escopo de atuação se preocupando em conhecer mais o negócio da empresa para adequar as competências humanas à estratégia organizacional.
Em seu novo papel, o RH deve delegar o papel de cuidar das pessoas para os gestores de equipes. São eles que precisam aprender a cuidar de seu pessoal dentro de políticas institucionalmente definidas, mas com a sensibilidade de flexibilidade que só o líder pode aplicar.
O RH então, neste contexto, deve desempenhar o papel de consultor interno destes líderes, assessorando-os e desenvolvendo suas habilidades de comunicação, liderança e negociação.
Não dá mais para tapar o sol com a peneira, a organização é feita de pessoas. São elas que promovem mudanças necessárias. São elas que estabelecem os limites e potencialidades das empresas. São elas que tomam as decisões que conduzem a organização para o futuro.
Por outro lado, lidar com pessoas representa um dos maiores desafios dos gestores. Conduzi-las nesta direção é um trabalho complexo e incerto, que envolve mudanças profundas em toda a organização que só se efetivam no longo prazo. Neste sentido, preparar a organização para este futuro implica em indicar processos de mudanças já.
FONTE:
administradores.com
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